Ah, o terror dos olhos vermelhos! Quem nunca acordou, olhou no espelho e se deparou com aquela tonalidade avermelhada que teima em nos acompanhar durante o dia?
Eu mesma já passei por isso muitas vezes, seja depois de uma noite mal dormida estudando, de um dia inteiro na frente da tela do computador, ou até mesmo por conta daquela alergia chata que insiste em aparecer.
É uma sensação super incômoda, não é? Os olhos ficam irritados, às vezes coçam, ardem e até parece que tem uma areiazinha neles. E o pior é que, em Portugal, com as mudanças de clima e a poluição urbana, essa situação parece estar cada vez mais comum.
Muita gente pensa que é só cansaço, mas a verdade é que as causas para os olhos vermelhos são bem variadas, indo desde coisas simples como um cisco, até condições que exigem mais atenção, como conjuntivite ou olho seco.
Fiquei surpresa ao descobrir que até mesmo o uso excessivo de lentes de contato ou problemas de visão não corrigidos podem ser os vilões! Por isso, é tão importante saber o que fazer para aliviar esse desconforto e, principalmente, quando é hora de procurar um especialista.
Abaixo, vamos explorar com precisão todos os segredos para dar adeus aos olhos vermelhos e manter sua visão sempre saudável!
Desvendando os Mistérios dos Olhos Vermelhos: Por Que Acontece Connosco?

A Culpa é do Ambiente ou do Estilo de Vida?
Quem diria que os nossos olhos, essas janelas para o mundo, poderiam ficar tão vermelhos e irritados por uma infinidade de razões, não é mesmo? Eu, por exemplo, já me peguei com os olhos mais vermelhos que um tomate maduro depois de uma daquelas noites em que a série nos prendeu até de madrugada, ou até mesmo depois de um dia de trabalho intenso com o ar condicionado ligado no máximo.
O nosso ambiente aqui em Portugal, com a poluição nas grandes cidades e as mudanças climáticas que nos surpreendem, infelizmente, não ajuda muito. Às vezes, o culpado é algo tão simples como o pó que levanta da rua ou aquele vento mais forte que apanha os nossos olhos.
Mas, acreditem, não é só isso! A privação de sono é um clássico que deixa os olhos cansados e, claro, vermelhos. E quem nunca sentiu os olhos a arder depois de um mergulho na piscina, com aquele cloro que parece querer desinfetar a alma?
Até mesmo o excesso de cosméticos ou um consumo mais elevado de álcool pode ser o gatilho para essa vermelhidão indesejada. É impressionante como tantos fatores externos e hábitos do dia a dia têm um impacto direto na saúde e no aspeto dos nossos olhos, deixando-nos com aquela sensação de desconforto, como se tivéssemos areia nos olhos.
As Causas Mais Comuns que Nos Assustam
Para além dos fatores ambientais e do nosso estilo de vida, existem algumas causas mais específicas que nos fazem ligar o sinal de alerta. As conjuntivites, sejam elas alérgicas, bacterianas ou virais, estão entre as campeãs da vermelhidão ocular.
Eu mesma já tive uma conjuntivite alérgica que me deixou com os olhos a lacrimejar e a coçar sem parar, foi horrível! Mas não é só isso. O síndrome do olho seco, que é super comum por aqui, especialmente para quem passa horas a olhar para ecrãs ou em ambientes com ar condicionado, também é um grande vilão.
A falta de lubrificação adequada dos olhos leva à irritação e àquela sensação de areia ou corpo estranho que ninguém gosta. Outros problemas como a inflamação das pálpebras (blefarite), a inflamação da córnea (queratite) ou até mesmo inflamações mais sérias dentro do olho (uveíte) podem manifestar-se com olhos vermelhos.
Em alguns casos, um simples cisco, um pequeno trauma ou o contacto com produtos químicos também podem desencadear a vermelhidão. É sempre bom estar atenta e não subestimar esses sinais, pois, embora muitas vezes sejam benignos, podem indicar algo que precisa de mais atenção.
Estratégias de Alívio Rápido para Nossos Olhos Cansados
Remédios Caseiros que Fazem Milagres (Quase!)
Quando os nossos olhos começam a ficar vermelhos e irritados, a primeira coisa que me apetece fazer é encontrar um alívio rápido, não é? E a boa notícia é que existem alguns truques caseiros que, na minha experiência, ajudam bastante a diminuir o desconforto e a vermelhidão.
As compressas frias são um clássico e funcionam maravilhosamente bem. Basta molhar uma gaze limpa ou um pano macio em água fria (ou até envolver uns cubos de gelo num pano, mas nunca diretamente no olho!) e aplicar sobre os olhos fechados por uns 10 a 15 minutos.
Isso ajuda a reduzir a inflamação e o inchaço. Já para situações como blefarite ou olho seco, as compressas mornas podem ser mais eficazes, pois ajudam a aliviar a dor e a inflamação.
E quem nunca ouviu falar no chá de camomila? Ele é um verdadeiro amigo dos olhos! Com as suas propriedades anti-inflamatórias e calmantes, fazer compressas com chá de camomila morno e já arrefecido, depois de coado, pode ser um bálsamo.
Outra dica de ouro é o soro fisiológico. Lavar os olhos com soro, do canto interno para o externo, ajuda a remover irritantes e a acalmar a superfície ocular.
É uma sensação de alívio instantâneo!
A Importância de uma Boa Higiene Ocular
Não é segredo para ninguém que a prevenção é sempre o melhor remédio, e com os nossos olhos não é diferente. Manter uma boa higiene ocular é fundamental para evitar a vermelhidão e outros problemas.
Eu procuro sempre lavar bem as minhas mãos antes de tocar nos olhos, especialmente se estiver a usar lentes de contacto. É um gesto simples que faz toda a diferença para prevenir infeções e irritações.
Além disso, se usa maquilhagem, certifique-se de removê-la completamente antes de dormir e evite usar produtos velhos ou partilhados, pois podem ser uma fonte de bactérias.
Outro ponto crucial é a hidratação. Beber bastante água durante o dia não só é bom para o corpo todo, como também ajuda a manter a produção de lágrimas em dia, contribuindo para a lubrificação natural dos olhos.
Para quem trabalha longas horas em frente ao computador, fazer pausas regulares e pestanejar com mais frequência são hábitos que devem ser incorporados.
E, claro, proteger os olhos do sol e de ambientes com muito vento ou poluição, usando óculos de sol, é uma medida preventiva super importante, especialmente nos dias mais intensos que temos por cá em Portugal.
O Impacto Silencioso do Digital nos Nossos Olhos
Ecrãs: Vilões ou Companheiros Indispensáveis?
No mundo de hoje, é quase impossível viver sem ecrãs, não é? Computadores, telemóveis, tablets… eles são os nossos companheiros constantes, seja para trabalhar, estudar ou simplesmente para nos divertirmos.
Mas, honestamente, às vezes sinto que são os grandes vilões dos meus olhos! Passar horas e horas em frente a um ecrã sem interrupção pode causar um verdadeiro cansaço ocular, e a vermelhidão é um dos primeiros sinais.
O que acontece é que, quando estamos super concentrados a olhar para um ecrã, pestanejamos muito menos do que o normal, cerca de 30% a menos! E menos pestanejar significa menos lubrificação para os nossos olhos, o que leva à secura e, consequentemente, à irritação e vermelhidão.
Eu mesma já notei a diferença nos dias em que dou mais atenção a fazer pausas; os meus olhos agradecem imenso! Além disso, a luz azul emitida pelos ecrãs também pode ser um fator de stress para a nossa visão.
Dicas Para Proteger a Nossa Visão na Era Digital
Já que não conseguimos fugir dos ecrãs, o melhor é aprender a proteger os nossos olhos, certo? A minha dica de ouro é a regra do “20-20-20”: a cada 20 minutos passados em frente ao ecrã, olhe para algo a 20 pés (cerca de 6 metros) de distância por 20 segundos.
Parece simples, mas faz uma diferença brutal! Ajuda os músculos dos olhos a relaxar e a reajustar o foco. Outra coisa que costumo fazer é ajustar a iluminação do ambiente e do próprio ecrã.
Um ambiente muito escuro ou um ecrã muito brilhante podem aumentar o esforço visual. Também é importante manter a distância certa do ecrã, cerca de um braço de distância, e posicioná-lo de forma a que o olhar fique ligeiramente para baixo.
E para quem sente mais a secura, as lágrimas artificiais sem conservantes podem ser uma verdadeira salvação, dando aquela hidratação extra que os olhos precisam.
Por fim, não nos podemos esquecer das consultas de rotina com o oftalmologista; afinal, eles são os especialistas e podem dar-nos as melhores orientações personalizadas para o nosso caso.
Olho Seco: O Que Fazer Quando as Lágrimas Fogem?
Reconhecendo os Sinais da Secura Ocular
Ah, o olho seco! Essa condição insidiosa que parece afetar cada vez mais pessoas, incluindo muitos de nós cá em Portugal. Já me senti com aquela sensação de ardor, como se estivesse com areia nos olhos, uma comichão irritante e, claro, a temida vermelhidão.
A verdade é que o olho seco acontece quando as nossas lágrimas não são suficientes ou não têm a qualidade necessária para lubrificar adequadamente a superfície ocular.
E, pasmem, às vezes até lacrimejamos em excesso quando temos olho seco, numa tentativa desesperada do nosso corpo de compensar a falta de lubrificação!
Visão desfocada, sensibilidade à luz e desconforto ao usar lentes de contacto são outros sintomas que nos alertam para este problema. Fatores como a idade, alterações hormonais (especialmente em mulheres, como na gravidez ou menopausa), deficiência de vitaminas (A e ómega-3), e o uso de certos medicamentos também contribuem para o desenvolvimento do olho seco.
E, claro, os nossos amigos ecrãs e os ambientes com ar condicionado ou muita poluição, como já mencionei, são grandes contribuidores para este problema.
Soluções e Tratamentos Para Restaurar o Conforto
Combater o olho seco é possível e, felizmente, existem várias abordagens para nos ajudar a recuperar o conforto ocular. O tratamento mais comum e, diria eu, o nosso primeiro porto de abrigo, são as lágrimas artificiais.
No mercado português, temos uma vasta gama de opções sem conservantes que são ideais para uso frequente. Elas ajudam a repor a lubrificação e a aliviar os sintomas.
Mas atenção, é crucial escolher as lágrimas artificiais certas, e o oftalmologista é a pessoa indicada para nos guiar nessa escolha. Para casos mais persistentes, pode ser necessário recorrer a medicação ocular específica, como anti-inflamatórios, ou até mesmo a medicamentos sistémicos, sempre sob orientação médica.
Há também a possibilidade de oclusão dos pontos lacrimais para reter as lágrimas naturais no olho por mais tempo, um procedimento que só um especialista pode recomendar.
Para além disso, manter um ambiente húmido em casa ou no trabalho, evitar a exposição direta a ventoinhas e ar condicionado e fazer pausas regulares de ecrãs são medidas preventivas que fazem toda a diferença no dia a dia.
Pessoalmente, sinto que uma boa alimentação rica em ómega-3 também me ajuda bastante.
Lentes de Contacto: Conforto ou Fonte de Problemas?
O Uso Correto das Lentes e a Saúde Ocular

Quem usa lentes de contacto sabe o quão libertadoras elas podem ser! Eu adoro a liberdade de não usar óculos, mas também sei que o seu uso exige uma responsabilidade extra para manter a saúde dos nossos olhos.
O uso prolongado, ou pior, dormir com as lentes, são erros comuns que podem levar à irritação e vermelhidão. As lentes podem acumular proteínas, suor e outras substâncias que irritam o olho, ou até mesmo causar falta de oxigenação da córnea, especialmente se não forem do tipo e curvatura adequados ao nosso olho.
Por isso, seguir à risca as instruções do oftalmologista é inegociável. Respeitar o prazo de validade das lentes (nada de tentar esticar por mais uns dias!), usar a solução de limpeza correta e trocá-la diariamente, e manter o estojo das lentes sempre limpo e substituído regularmente são hábitos que não podemos negligenciar.
Já vi muitas pessoas a terem problemas sérios por causa de descuidos que poderiam ter sido facilmente evitados.
Quando as Lentes se Tornam as Vilãs da História
Infelizmente, por vezes, as lentes de contacto, que nos dão tanto jeito, podem tornar-se as grandes vilãs dos nossos olhos, causando problemas que vão para além de uma simples vermelhidão.
Reações alérgicas ao material das lentes ou às soluções de limpeza são mais comuns do que imaginamos. Já para não falar das infeções oculares, que podem ser graves se não forem tratadas a tempo.
Uma lente contaminada é um convite aberto a bactérias e fungos, que podem levar a ceratites e até úlceras de córnea. O olho seco é também um problema frequente para quem usa lentes, pois elas podem alterar a hidratação natural dos olhos, intensificando a sensação de secura.
A minha recomendação é sempre estar atenta aos sinais: se sentir dor, vermelhidão persistente, visão turva ou secreção, retire as lentes imediatamente e procure um oftalmologista.
Não vale a pena arriscar a saúde da nossa visão por um eventual desconforto. Lembre-se, um oftalmologista é o seu melhor amigo neste percurso, pois pode confirmar se as suas lentes são as mais adequadas ou se precisa de uma solução diferente.
Sinais de Alerta: Quando o Olho Vermelho Pede Ajuda Especializada
Sintomas que Não Podemos Ignorar
Apesar de a maioria dos casos de olhos vermelhos serem benignos e poderem ser tratados com cuidados em casa, há certos sinais que nos devem fazer correr para um especialista.
Na minha experiência, aprendi que é melhor pecar por excesso de zelo do que por negligência quando se trata da nossa visão. Se a vermelhidão vier acompanhada de dor intensa no olho, alterações na visão (como visão turva, embaçada ou dificuldade em enxergar), sensibilidade excessiva à luz (fotofobia), dor de cabeça forte, náuseas ou vómitos, é crucial procurar ajuda médica de imediato.
Inchaço ao redor do olho, secreção amarelada ou esverdeada, ou a sensação de que há algo preso no olho que não sai também são sinais de alerta. Não se deve tentar resolver estas situações em casa, pois podem ser indícios de problemas mais sérios, como glaucoma agudo, uveíte, ceratite ou até mesmo tumores oculares, que exigem um diagnóstico e tratamento específicos.
A Importância Crucial do Oftalmologista
Eu sei que a ideia de ir ao médico pode não ser a mais agradável, mas quando se trata da nossa visão, o oftalmologista é o nosso melhor amigo e aliado.
Ele é o profissional certo para fazer um diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado. Muitos casos de olhos vermelhos podem ser confundidos com outras doenças, e só um especialista terá a capacidade de diferenciá-los.
Não caia no mito de que “todo olho vermelho é conjuntivite”; as causas são bem mais variadas! Além disso, um olho vermelho persistente, que não melhora após alguns dias com os cuidados caseiros, ou que reaparece com frequência, também é um motivo para agendar uma consulta.
O médico pode prescrever colírios específicos, pomadas ou, em casos mais graves, até tratamentos mais complexos. Lembra-se que a nossa visão é um bem precioso, e cuidar dela é um investimento na nossa qualidade de vida.
Portanto, em caso de dúvida ou de qualquer um dos sintomas de alerta que mencionei, não hesite: procure um oftalmologista!
| Sintoma de Olho Vermelho | Possível Causa (Exemplos) | Ação Recomendada |
|---|---|---|
| Vermelhidão com dor intensa | Glaucoma agudo, Uveíte, Queratite | Procurar oftalmologista URGENTEMENTE |
| Vermelhidão com secreção (amarela/verde) | Conjuntivite bacteriana, Infeção | Consultar oftalmologista |
| Vermelhidão com comichão intensa | Conjuntivite alérgica | Compressas frias, lágrimas artificiais, procurar médico se persistir |
| Vermelhidão com sensação de areia/corpo estranho | Olho seco, corpo estranho | Lágrimas artificiais, lavar com soro, procurar médico se não melhorar |
| Vermelhidão persistente sem outros sintomas graves | Cansaço ocular, fatores ambientais | Repouso, compressas, hidratação, procurar médico se não resolver em 2 semanas |
Glosário Rápido e Essencial para os Nossos Olhos
Aqui fica um pequeno dicionário visual para os termos mais comuns que encontrámos:
- Conjuntivite: Inflamação da membrana que cobre o branco do olho e a parte interna da pálpebra. Pode ser viral, bacteriana ou alérgica.
- Olho Seco: Condição em que os olhos não produzem lágrimas suficientes ou as lágrimas não têm a qualidade adequada para lubrificar a superfície ocular.
- Blefarite: Inflamação das pálpebras, que pode causar vermelhidão, comichão e descamação.
- Queratite: Inflamação da córnea, a camada transparente na frente do olho, que pode ser causada por infeções ou lesões.
- Uveíte: Inflamação da úvea, a camada média do olho que contém vasos sanguíneos, podendo afetar várias partes do olho.
Recursos Úteis em Portugal
Para quem procura mais informações ou precisa de ajuda especializada em Portugal, aqui ficam algumas sugestões:
- Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO): O site oficial da SPO é uma excelente fonte de informação sobre saúde ocular e pode ajudar a encontrar profissionais qualificados em todo o país.
- Farmácias Locais: Muitas farmácias em Portugal oferecem aconselhamento sobre produtos para os olhos, como lágrimas artificiais e soluções de limpeza para lentes, e podem encaminhar para um oftalmologista se necessário.
- Clínicas Oftalmológicas: Em cidades como Lisboa, Porto, Coimbra, há diversas clínicas especializadas em saúde ocular que oferecem desde consultas de rotina a tratamentos mais complexos. Procure por “oftalmologista perto de mim” no Google para encontrar opções na sua área.
- SNS (Serviço Nacional de Saúde): Para consultas de oftalmologia através do Serviço Nacional de Saúde, pode contactar o seu médico de família que fará o encaminhamento, embora os tempos de espera possam variar.
- Óticas e Optometristas: Para exames de rotina, prescrição de óculos e lentes de contacto, as óticas em Portugal são um bom ponto de partida. Eles podem identificar problemas e recomendar uma consulta com um oftalmologista.
Para Concluir, o Nosso Olhar sobre o Assunto!
Bem, chegamos ao fim da nossa jornada pelos mistérios dos olhos vermelhos. Espero, de coração, que este nosso bate-papo tenha sido tão esclarecedor para vocês quanto foi para mim partilhar estas experiências e informações. Cuidar dos nossos olhos é cuidar de uma parte essencial da nossa vida, afinal, eles são as janelas para as cores e maravilhas do mundo que nos rodeia, não é mesmo? Lembrem-se que, na dúvida, a melhor atitude é sempre procurar um profissional. Um abraço e até à próxima!
Alerta de Saúde: Quando Procurar Ajuda Médica Urgente!
1. Se a vermelhidão for acompanhada de dor intensa, visão turva repentina ou sensibilidade extrema à luz (fotofobia), não hesite em procurar um serviço de urgência ou um oftalmologista de imediato. São sinais que não devem ser ignorados.
2. Caso a vermelhidão persista por mais de 48 a 72 horas, mesmo após aplicar os cuidados caseiros que partilhámos, é crucial agendar uma consulta com um especialista para um diagnóstico mais preciso.
3. Se notar qualquer tipo de secreção (amarelada ou esverdeada) nos olhos, inchaço significativo ou a sensação de que algo está preso no olho e não consegue remover, é um sinal claro de que precisa de atenção médica.
4. Para quem usa lentes de contacto, qualquer vermelhidão, dor ou desconforto que não melhore após remover as lentes e aplicar lágrimas artificiais exige uma visita urgente ao oftalmologista.
5. Se a vermelhidão estiver associada a outros sintomas gerais, como febre, dores de cabeça fortes, náuseas ou vómitos, pode indicar um problema de saúde mais abrangente que necessita de avaliação médica.
Pontos Chave Para Manter os Olhos Felizes
Cuidar da saúde dos nossos olhos é uma jornada contínua que envolve atenção e carinho, como já vimos. Lembrem-se sempre de que a prevenção é a nossa maior aliada. Adotem hábitos saudáveis, protejam-se dos fatores externos e, acima de tudo, ouçam o que os vossos olhos estão a tentar dizer-vos. Não hesitem em procurar um especialista assim que sentirem que algo não está bem; a vossa visão é um tesouro que merece toda a atenção e cuidado. Um olhar saudável é sinónimo de uma vida com mais cor e qualidade!
Perguntas Frequentes (FAQ) 📖
Ah, o terror dos olhos vermelhos! Quem nunca acordou, olhou no espelho e se deparou com aquela tonalidade avermelhada que teima em nos acompanhar durante o dia?
Eu mesma já passei por isso muitas vezes, seja depois de uma noite mal dormida estudando, de um dia inteiro na frente da tela do computador, ou até mesmo por conta daquela alergia chata que insiste em aparecer.
É uma sensação super incômoda, não é? Os olhos ficam irritados, às vezes coçam, ardem e até parece que tem uma areiazinha neles. E o pior é que, em Portugal, com as mudanças de clima e a poluição urbana, essa situação parece estar cada vez mais comum.
Muita gente pensa que é só cansaço, mas a verdade é que as causas para os olhos vermelhos são bem variadas, indo desde coisas simples como um cisco, até condições que exigem mais atenção, como conjuntivite ou olho seco.
Fiquei surpresa ao descobrir que até mesmo o uso excessivo de lentes de contato ou problemas de visão não corrigidos podem ser os vilões! Por isso, é tão importante saber o que fazer para aliviar esse desconforto e, principalmente, quando é hora de procurar um especialista.
Abaixo, vamos explorar com precisão todos os segredos para dar adeus aos olhos vermelhos e manter sua visão sempre saudável!
Q1: Quais são as causas mais comuns para os olhos ficarem vermelhos?
Acredite, as causas são tantas que, às vezes, parece que os nossos olhos inventam desculpas para ficarem assim! Na minha experiência, e pelo que vejo por aí, algumas das mais frequentes e que nos apanham de surpresa são as alergias, que nos atacam com os pólenes da primavera ou até mesmo o pó da nossa casa. Já senti na pele o desconforto de uma conjuntivite alérgica, e é mesmo chato!
Além disso, com a vida moderna, passamos horas a fio em frente aos ecrãs – seja no computador a trabalhar ou no telemóvel. Esse esforço todo acaba por ser uma das grandes causas de olhos vermelhos e cansados, até porque pestanejamos menos e o olho fica mais seco. Quem usa lentes de contacto, como eu, também precisa de ter um cuidado redobrado, pois o uso prolongado ou incorreto pode irritar imenso os nossos olhos.
E não podemos esquecer o famoso “olho seco”, que é super comum em Portugal, afetando uma grande parte da população adulta. Ele acontece quando não produzimos lágrimas suficientes ou a sua qualidade não é boa, e pode ser desencadeado por ambientes secos, ar condicionado e até poluição. Claro, há as causas mais óbvias, como um cisco que entra no olho, ou até mesmo infeções (conjuntivite viral ou bacteriana), que são mais sérias e contagiosas. Por isso, se a vermelhidão persistir, é crucial investigar!
Q2: Existem truques ou remédios caseiros que posso usar para aliviar os olhos vermelhos em casa?
Claro que sim! Para aqueles dias em que os meus olhos acordam “revoltados” e não é nada grave, tenho alguns truques que aprendi e que me ajudam imenso a sentir um alívio imediato. Primeiro e acima de tudo, a higiene é a nossa melhor amiga! Lave as mãos muito bem com água e sabão antes de tocar nos olhos, e não se esqueça de repetir depois. Isto é fundamental, especialmente se desconfia de uma irritação ou infeção.
Um dos meus favoritos é lavar os olhos suavemente com soro fisiológico ou água morna. A melhor técnica é deixar escorrer do canto interno (perto do nariz) para o canto externo, o que ajuda a limpar qualquer irritante. Depois, aplico compressas! Compressas frias embebidas em água ou soro fisiológico são um santo remédio para acalmar o ardor e a comichão. Às vezes, faço infusões de camomila ou calêndula (depois de bem arrefecidas, claro!) e uso-as nas compressas. A camomila tem propriedades anti-inflamatórias e calmantes que eu sinto que fazem maravilhas. A eufrásia também é fantástica para aliviar irritações.
Mas atenção, amigas e amigos! Estes truques são para aliviar o desconforto e não substituem o médico. Se a coisa não melhorar, ou se os sintomas forem mais sérios, o melhor é mesmo procurar um profissional.
Q3: Quando é que os olhos vermelhos deixam de ser um incómodo passageiro e se tornam algo que exige uma visita ao médico?
Essa é uma pergunta crucial, e que eu, como blogueira, me preocupo muito em partilhar. Embora muitas vezes os olhos vermelhos sejam apenas um susto passageiro, há sinais de alarme que não devemos ignorar. Quando sinto que a vermelhidão está a demorar mais do que o normal a desaparecer (tipo, mais de um ou dois dias), ou se a dor é intensa e persistente, sei que é hora de procurar ajuda.
Outro ponto importante é se a visão começar a ficar turva ou se notar que está a ver pior. Qualquer alteração na visão é um sinal de que algo mais sério pode estar a acontecer. Se tiver sensibilidade à luz forte (fotofobia), que me faz franzir a testa até em ambientes mais escuros, também ligo logo o alerta. E, claro, se houver qualquer tipo de secreção no olho – especialmente se for espessa, amarelada ou esverdeada – isso pode indicar uma infeção que precisa de tratamento específico. Se sentir que tem um corpo estranho que não sai, ou se apenas um olho estiver muito vermelho e com sintomas invulgares, também é motivo para uma consulta urgente.
A minha dica de ouro é: não arrisque! A nossa visão é preciosa. Nunca use medicamentos que não foram receitados por um oftalmologista, nem mesmo aqueles que sobraram de outra vez que teve um problema ocular. O diagnóstico certo é o primeiro passo para um tratamento eficaz e para garantir que os seus olhos ficam bem. Em Portugal, temos ótimos especialistas, e uma consulta atempada pode fazer toda a diferença.






